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A apresentação da grife (cujo clima, a propósito, aproximou-se grandemente ao título da fonte inspiradora da coleção) causou um impacto imediato, num clima austero, fruto do cenário, todo em preto e que reunia esculturas que lembravam animais embalsamados. As modelos foram embaladas pelo DJ Zé Pedro que elaborou uma trilha sonora que misturava batucadas e sons selvagens ao ritmo eletrônico.
A composição têxtil das peças priorizou tecidos rústicos, em virtude do tema abordado, preocupando-se também com os climas do Brasil. Estomago de boi, lã fria, feltro, tricô em seda, malha, algodão, madre pérolas, foram alguns dos materiais que compuseram os looks da Sta. Ephigênia. Os tecidos metálicos, em tons de amarelo fluorescente, prata, marrom, cinza e preto conferiram o caráter futurista às peças.
As golas e ombros apresentaram-se volumosos, em uma ao exagero característico dos anos 80. Já as calças em cós alto encontraram-se soltas do corpo nas coxas e voltavam a se ajustar na altura dos tornozelos. A cintura marcadíssima das calças foi ímpar e as formas mais utilizadas foram as retas e circulares.
A cartela de cores predominantemente sóbria em tons de cinza, preto, branco, (com algumas aplicações em degrade) foi iluminada pelo verde-limão e o azul. A estruturação das peças foi uma proeminência juntamente com as texturas trabalhadas com recortes, costuras e materiais diversos. Pingentes e penduricalhos em acrílico deram forma a blusas, vestidos e saias e pulseiras grandes do mesmo material dos acessórios anteriores também se destacaram.
A marca ousou no casting e reuniu na passarela modelos de notoriedade internacional, como Ana Claudia Michels, Daiane Conterato e Viviane Orth. A primeira, encerrou o desfile .
Fotos: Carlos Zambrotti/AgNews
Assista ao vídeo: